Luis Fabiano rejeita rótulo de pipoqueiro e diz que não é líder no São Paulo

Com a má fase do São Paulo, o atacante Luis Fabiano voltou a sofrer com protestos na arquibancada. O atacante é acusado de não ser decisivo por parte da torcida. O jogador admite que antigamente isso o incomodava mais, mas deu declarações que ainda evidenciam uma certa irritação com ao assunto
.
“Eu acho que não preciso provar mais nada para ninguém. Só no São Paulo as coisas não aconteceram da maneira que eu gostaria. É impossível eu ter 173 gols só contra times pequenos. Mas está claro que eu fui mais feliz, ganhei mais títulos no Sevilla, infelizmente isso é real. Fiz gol em final contra o Corinthians, mas não ganhamos. Se ganhasse, ninguém ia falar isso. Eu entro em campo sempre com olhares da imprensa, do torcedor, ‘ele tem que fazer, tem que fazer’, não preciso mais provar”, disse.

O centroavante também negou que seja um líder do atual elenco tricolor. Para ele, ser um dos mais cobrados do elenco é um “fardo que não queria carregar”. O jogandor considera que isso ocorre por conta de sua história no futebol e de tudo o que já passou. Isso pode servir de exemplo para os mais jovens, mas, de acordo com o atleta, liderança é uma outra coisa.

“Eu não me considero um grande líder, até porque não tenho caraterística para isso. Converso com todo mundo, mas não sou igual ao Rogério, que tem aquele espírito de liderança. Mas posso passar experiências, porque já passei momentos difíceis e superei. Quero mostrar que a gente pode superar. Todo mundo unido, remando pro mesmo lado.

Apesar disso, o atacante disse que pediu para dar entrevista, pois o momento é para se “encarar de frente, não dá para ficar se escondendo. Eu sou um dos mais cobrados. Depois de tudo que passei no futebol, cabe vir aqui e falar tudo o que eu penso”. Ele disse que jamais se arrependeu por ter voltado ao São Paulo.

“Em nenhum momento me arrependi, até porque estou onde gostaria de estar, fiz um esforço muito grande para vir. Não cabe arrependimento nesse momento. Momentos bons e ruins vão ter na carreira. Esse é ruim, a gente precisa encarar de frente e se unir”, complementou.

Por fim, o jogador afirmou que o momento político conturbado pelo qual o clube está passando não influencia os atletas. “Isso está acontecendo num momento ruim, por isso toma proporção maior. Politica é politica, futebol é futebol. Resolve dentro do campo. Lá ninguém vai resolver para a gente. Nosso pensamento está dentro do campo, porque o que resolve a má fase é ali nas quatro linhas”, finalizou.

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Saudações Fabianistas*

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