O atacante brasileiro Luís Fabiano, que começou o trabalho no Sevilla após o fim das férias, disse nesta quarta-feira que entende a postura do clube de não vendê-lo ao Milan pela quantia oferecida pelo clube italiano, que foi de 14 milhões de euros (R$ 37,8 milhões).

"Entendo que não o Sevilla não aceite, levando em conta como está o mercado. Para que eu saia, o Sevilla tem que ficar feliz", disse o atacante, que foi o artilheiro na Copa das Confederações disputada na África do Sul.

"Estou muito feliz com o Sevilla e o Sevilla está comigo. Passei férias tranquilas, sem internet nem celulares, e a verdade é que chego muito feliz. Nem meu representante pressionou ninguém nem eu penso em outra coisa que continuar mostrando no Sevilla o nível que alcancei na Copa das Confederações com a seleção", afirmou.

Luís Fabiano falou "pouco" com o técnico da equipe, Manolo Jiménez, mas tem a informação de que precisa, que é que o treinador conta com ele, portanto, já trabalha para estar pronto o mais rápido possível depois das férias.

O brasileiro também falou do compatriota Fred, atacante que poderia ir ao Sevilla, e disse que "é muito bom, mas, para que chegue, antes tem que sair um atacante", por isso considerou "difícil sua chegada", ao insistir em que ele fica na equipe.

Sobre o até agora único reforço do time, o meia marfinense Didier Zokora, disse que não o conhece, mas que as referências que lhe deram são boas. "Não o conheço, mas me disseram que é muito bom e tem qualidade com a bola nos pés", disse Luís Fabiano, que espera que o Sevilla lute entre os primeiros lugares na classificação para voltar à Liga dos Campeões.