Com a cabeça na África do Sul, Luís Fabiano comemora 2009 perfeito

  • dezembro 31, 2009
  • By Pâm Cristina LF*
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31/12/2009 - Daqui até maio, quando sai a convocação para a Copa do Mundo, o atacante estará concentrado em conseguir uma vaga entre os relacionados pelo técnico Dunga. E as chances são enormes, já que o jogador tem sido um dos destaques da seleção brasileira.

- O ano foi maravilhoso para mim e para a seleção brasileira. E a possibilidade de eu ir para Copa do Mundo na África do Sul pode fazer de 2010 o grande ano da minha vida, da minha carreira. Sempre sonhei com a camisa 9 – declarou Luís Fabiano, artilheiro da seleção em 2009, com 11 gols em 13 partidas.

Em conversa com o GLOBOESPORTE.COM, o atacante falou também sobre sua recuperação de lesão no tornozelo direito, da confiança do técnico Dunga em seu futebol, do grupo que o Brasil terá pela frente na Copa do Mundo e do encontro que provavelmente terá com os brasileiros naturalizados portugueses durante o Mundial.

Confira abaixo a íntegra da entrevista:

GLOBOESPORTE.COM – Ninguém imaginava que você seria titular no jogo contra o Uruguai, em 2007, no Morumbi. Você soube antes?
Luís Fabiano: O Dunga não me disse nada. Eu fiquei sabendo na hora da preleção. Estava sentado lá, quando ele entrou, disse que o time teria uma mudança em relação ao jogo contra o Peru e falou que eu entraria na vaga do Vágner Love. A gente nunca tinha treinado daquela maneira, mas deu uma luz nele e houve a mudança.

Embora aquela partida tenha sido o ponto de partida para o seu sucesso na seleção brasileira, 2009 pode ser considerado o principal ano da sua carreira?
O ano foi maravilhoso para mim e para a seleção brasileira. E a possibilidade de eu ir para Copa do Mundo na África do Sul pode fazer de 2010 o grande ano da minha vida, da minha carreira. Sempre sonhei com a camisa 9.

Antes de você, o dono da camisa 9 era o Ronaldo. É difícil substituí-lo?
Não é fácil substituir um craque como o Ronaldo, que foi o melhor do mundo três vezes, mas assim como ele, eu quero conquistar o meu espaço e deixar a minha marca na seleção brasileira. Sei das minhas condições para isso.

Você imaginava estar tão perto de uma Copa do Mundo como está agora?
Sinceramente, quando virei profissional, nunca imaginei que poderia chegar à seleção brasileira. Mas depois da minha passagem pelo São Paulo, dos gols que fiz, voltei a sonhar. Tive a chance de ser convocado em 2003, em uma fase que era muito difícil arranjar espaço no meio de tantos craques. Mais tarde, em 2007, fui chamado por conta do corte de um colega (Afonso Alves) e conquistei mais espaço.

Pelo que fez na era Dunga, você acredita já ter um lugar no Mundial?
Não vou dizer que tenho minha vaga garantida, mas hoje sinto que o treinador tem confiança em mim e me dá tranquilidade para trabalhar.

Gostou do grupo do Brasil na Copa do Mundo ou achou complicado?
Eu achei um grupo complicado. Como todos estão dizendo, é o grupo da morte. São seleções complicadas (Coréia do Norte, Costa do Marfim e Portugal), mas se tivesse de apostar em uma seleção para passar junto com o Brasil, apostaria na Costa do Marfim.

Como será para você enfrentar brasileiros com a camisa de Portugal, como Deco, Pepe e Liedson? Você acha estranha essa situação?
Eles vão estar com a camisa de Portugal, então eu nem vou lembrar que eles são brasileiros. Mas é claro que o jogador brasileiro é diferenciado e pode resolver a qualquer momento. Então temos de ficar atentos a eles.

Saudações Fabianistas*

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