Há menos de um ano no São Paulo, Luis Fabiano não esperava ganhar tão cedo a braçadeira de capitão da equipe. No entanto, a lesão de Rogério Ceni e a possibilidade de o goleiro ficar afastado por seis meses podem dar início a uma nova versão do Tricolor no primeiro semestre: o São Paulo do Fabuloso.

Contra o Botafogo-SP, o atacante vestiu pela segunda vez a braçadeira desde que voltou ao clube. No ano passado, contra o Bahia, pelo segundo turno do Brasileirão, o atacante também foi líder e deu azar: o São Paulo vencia por 3 a 1 e levou uma virada heroica do rival, por 4 a 3. No evento de lançamento da empresa que prestará consultoria de marketing a ele no Brasil, nesta segunda, o Fabuloso revelou que espera passar um pouco de sua personalidade aos companheiros.

– Ser capitão é uma coisa que não estava nos meus planos de imediato. Nunca fui capitão número um. No Sevilla-ESP, só fui capitão por ter mais tempo de casa. Precisamos de um capitão nesse momento e vou tentar passar minha personalidade para o grupo – disse Luis Fabiano.

Neste domingo, o atacante se deu bem, e o Tricolor começou com o pé direito a temporada. Pouco acostumado com a função de líder, se esforçou na tentativa de orientar a equipe em campo e goleou o rival. Caso a operação de Ceni seja inevitável, Luis Fabiano deve herdar definitivamente o posto de capitão até o retorno do goleiro. E os são-paulinos que se preparem, pois, se precisar, ele não vai aliviar nas cobranças.

– A partir do momento que eu assumir a faixa, vou tentar ser um capitão de verdade. Passar minha experiência, conversar, fazer aquilo que cabe a um capitão fazer. Cobrar às vezes, transmitir ânimo... Estou aí para ajudar no que for preciso – disse o camisa 9.

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Saudações Fabianistas*