A eficiência de Luís Fabiano sob o comando de Dunga chama a atenção: marcou 20 gols em 29 jogos, uma média de 0,68, superior à de David Villa, segundo maior artilheiro da história da seleção espanhola, com 31 gols em 47 jogos (média de 0,66).

"Apesar de muita gente não acreditar, venho cumprindo meu papel e se Deus quiser estarei na Copa do Mundo", afirmou o centroavante, que também é vice-artilheiro das eliminatórias sul-americanas para o Mundial, com sete gols, apenas um atrás do boliviano Botero.

O desempenho diante da Itália compensou a atuação apagada diante dos Estados Unidos, na última quinta-feira. Luís Fabiano havia prometido à filha Giovanna que lhe dedicaria um gol, mas passou em branco e mostrou insatisfação consigo mesmo ao ser substituído no segundo tempo.

"Depois do jogo contra os Estados Unidos, a Giovanna chorou porque eu não consegui fazer o gol. Mas eu falava para ela que contra a Itália ia sair, e foi em dose dupla, um pra ela e outra pra Gabriela", contou Luís Fabiano, sorridente, referindo-se à outra filha.