Uma bala na agulha

22/06/2010 - Campinas - Antes da viagem à África, em conversa com amigos e familiares, Luís Fabiano fez a constatação: tinha de arrebentar na Copa do Mundo. Não apenas por ser o passaporte ideal para se transferir a um grande clube europeu. Mas principalmente porque, aos 29 anos, este deve ser o único Mundial de sua carreira.

“Conversamos bastante e o Luís está muito focado. Nem quando os jogadores têm folga (na África), ele sai. Prefere ficar concentrado, pensando no objetivo. Sabe que é a sua grande chance. Não que o Sevilla não seja um bom time, mas há equipes maiores interessadas”, lembra Wagner Costa, que cuida dos negócios do Fabuloso em Campinas. Um deles é uma concessionária de veículos próxima ao Estádio do Brinco de Ouro da Princesa.

De acordo com a imprensa do Velho Continente, o Manchester United, da Inglaterra, deseja contratá-lo.

Costa faz parte do para lá de restrito círculo de amigos do artilheiro. “Ele é uma pessoa bastante reservada. Sempre foi assim”, completa.
Os gols contra a Costa do Marfim e a camisa 9 da seleção são mais do que a realização profissional de Luís Fabiano. Representam a confirmação do que previu Ronaldão. O ex-zagueiro da seleção foi colega de quarto do atacante na Ponte Preta entre 1998 e 2000.

“Eu sempre achei que ele seria o sucessor natural do Ronaldo (Fenômeno). Só precisava controlar o temperamento. Fico feliz que tenha me escutado e se transformado nesse jogador”, declara o defensor, campeão mundial em 1994.

Nos tempos em que dividiam espaço nas concentrações da Macaca, Ronaldão tentou moldar o comportamento do jovem colega. Dava conselhos, orientava investimentos e até controlava o horário de dormir. “O potencial do Luís era enorme. Conversamos antes da Copa do Mundo, e eu lhe desejei boa sorte. Talento ele sempre teve”, completa.

Saudações Fabianistas*

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1 comentários

  1. luis fabiano sou muitooooooooooooo seu fã e gostaria de ter uma camisa da seleção autografada por vc ,sou são paulino doente

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