Conhecido pelo temperamento nervoso e por colecionar cartões e suspensões, Luís Fabiano do São Paulo abre as portas de sua casa para o Esporte Espetacular e revela que as filhas são as pessoas que mais cobram quando ele tem alguma atitude irregular.

- Posso falar com toda sinceridade que quem pega mais no meu pé são minhas filhas. ‘Pai, você tomou vermelho de novo? Por que foi falar com o juiz?’. Machuca mais, aí sim dói, dói muito.

E ele tenta refletir sobre a bronca das meninas antes de explodir, mas assume que é difícil controlar o temperamento.

- Todo mundo vê que dentro de campo sou explosivo, não consigo controlar. Às vezes não consigo controlar e boto tudo pra fora. E quando acontecem essas coisas, eu não consigo dormir, fico me lamentando para a minha mulher e começo a pensar se está na hora de parar, deixar de jogar e se estou prejudicando o grupo.

Apesar do momento de críticas, ele continua sendo efetivo. Das 14 partidas que participou, fez 10 gols. E se mesmo assim não é hora de fazer festa em campo, em casa o clima é diferente, de reflexão.

Além de cobrar, as filhas também ajudam a relaxar o pai. Nos dias de folga, ele passa a maior parte do tempo brincando com as meninas. Essa alegria dentro de casa dá forças para o jogador mudar em campo.

- Tenho que agradecer a quem sempre me apoia, a grande nação são-paulina que sempre esteve ao meu lado. Vou fazer de tudo para me controlar, não sei se vou conseguir. Vou tentar melhorar para não ficar fora de jogos importantes. Aos torcedores do São Paulo peço que fiquem tranquilos: os cartões vão diminuir, os gols vão continuar e os títulos vão voltar.

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Luis Fabiano foi convocado em 64 oportunidades distintas. Autor de 28 gols nos 44 jogos disputados com amarelinha, o atacante integrou o time canarinho pela última vez no Superclássico das Américas, em 2012. Titular no primeiro jogo contra a Argentina, o jogador se ausentou da briga pelo título após o adiamento do duelo em Resistência.


Em sua nova passagem pela seleção, o centroavante se encontrará com outros atletas que fizeram história no São Paulo. O zagueiro Miranda, o meia Hernanes e o atacante Lucas também foram lembrados por Felipão e enfrentarão a Inglaterra, no estádio de Wembley. Antes, porém, o ‘Fabuloso’ terá de ajudar o Tricolor a garantir a classificação contra o Bolívar, na estreia do clube na Libertadores.
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Lucas e Luis Fabiano comandaram a vitória do São Paulo contra a Portuguesa, na noite deste sábado, por 3 a 1, no Morumbi. Desta forma, a dupla seguiu rotina de sucesso no time no Campeonato Brasileiro, e pressionou Mano Menezes por uma chance de atuarem juntos no time titular na Seleção Brasileira nos amistosos contra a Argentina.

Os dois jogadores foram convocados para as duas partidas válidas pelo Superclássico das Américas, e vão defender o país, juntos, pela primeira vez.

"Nosso entrosamento sempre foi bom. Acho que isso ficou comprovado novamente com o jogo de hoje (contra a Portuguesa)", disse Lucas.

No duelo no Morumbi, Luis Fabiano e Lucas tabelaram no primeiro gol do São Paulo, que foi marcado por Osvaldo aproveitando rebote de finalização do camisa 9 defendida por Dida.

No segundo gol, Lucas deu a assistência para Cortez marcar. Já a jogada do terceiro foi toda da dupla, e terminou com arremate certeiro de Luis Fabiano.

"O Lucas e eu nos entendemos bem. Gosto de jogar com ele pela inteligência, e espero que estejamos sempre juntos na seleção", avisou Luis Fabiano.

Lucas e Luis Fabiano atuaram juntos em seis oportunidades neste Campeonato Brasileiro. O São Paulo ganhou cinco destes jogos e perdeu um, o que dá um aproveitamento de cerca de 83%.

Sem um deles em campo, o São Paulo tem sete vitórias, três empates e oito derrotas, o que dá um aproveitamento de 44,4%.


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O futebol não agradou os torcedores que foram ao Morumbi, mas a seleção brasileira conseguiu a vitória sobre a África do Sul por 1 a 0, nesta sexta-feira, em amistoso disputado em São Paulo. Sem brilho e sob vaia durante boa parte do confronto, os comandados de Mano Menezes precisaram do solitário gol de Hulk, no segundo tempo, para triunfar.

O resultado, no entanto, não deve diminuir a pressão sobre o treinador, que ainda sofre com a perda da medalha de ouro na Olimpíada de Londres para o México. Para que isso aconteça, será fundamental uma vitória convincente sobre a China, segunda-feira, às 22 horas, no Estádio do Arruda, no Recife, também em amistoso.

Marcado para as 15h45, o jogo desta sexta só começou depois das 16 horas. Os sul-africanos estavam com uniforme verde com detalhes amarelos, o que impediu que a seleção brasileira vestisse sua tradicional camisa amarela, substituindo-a pela azul. Depois, foi a faixa de capitão de David Luiz que deu problema, justamente por ser da mesma cor que o segundo uniforme brasileiro. Por fim, a camisa de Marcelo, rasgada na lateral, precisou ser trocada.

A torcida mostrou a pressão que faria sobre a equipe brasileira logo no início. Antes mesmo dos primeiros dez minutos, os gritos no Morumbi pediam a presença de Luis Fabiano, não convocado por Mano Menezes para estes amistosos. A insatisfação aumentou com a primeira chance sul-africana, com Gaxa, que tabelou pela direita, entrou na área sozinho e só não marcou porque Diego Alves saiu bem e fechou o ângulo.

O Brasil só chegou aos 16 minutos, em uma jogada de bola parada. Oscar cobrou falta da intermediária, pela direita, na cabeça de Dedé, que cabeceou forte, mas no meio do gol, o que facilitou o trabalho de Khune. Faltava criatividade aos comandados de Mano Menezes, que encontravam dificuldade para furar o bloqueio sul-africano.

Logo esta dificuldade gerou vaias da torcida, o que parecia deixar os jogadores ainda mais nervosos. Nas poucas chances criadas, os brasileiros eram sempre atrapalhados pelo adversário, como aos 26 minutos, quando Neymar ia finalizar na pequena área, mas Gaxa impediu.

A forte marcação sul-africana fez com que o Brasil passasse a arriscar de fora da área. Foi desta forma que Rômulo quase marcou, aos 33 minutos. O fraco futebol da seleção só fez a pressão da torcida aumentar e se voltar contra o maior alvo dos últimos tempos: o técnico Mano Menezes, que no fim do primeiro tempo ouviu os gritos de "adeus, Mano". Tudo isso seria amenizado se Neymar não tivesse perdido gol feito aos 42 minutos, quando recebeu grande lançamento e chutou em cima de Khune.

As vaias da torcida geraram reações diferentes nos jogadores ao fim do primeiro tempo. "A gente não tem que se preocupar. Sabemos que vamos jogar aqui e eles (torcedores) vão cobrar, precisamos ter personalidade. Se eles não quiserem colaborar, todos nós vamos passar vergonha", disse Daniel Alves. "Também não gostamos do primeiro tempo, então o torcedor não vai gostar", apontou Leandro Damião.

O segundo tempo começou ruim para a seleção. Aos 4 minutos, Parker arrancou pela direita, passou por David Luiz e cruzou. O primeiro gol da partida só não saiu porque Dedé cortou. A resposta veio aos 10 minutos, quando Leandro Damião recebeu bom passe de Oscar, mas bateu para fora.

Quando os gritos de "adeus, Mano" voltavam a ser entoados da arquibancada, o Brasil abriu o placar, aos 29 minutos. Depois de cobrança de escanteio, David Luiz foi lançado na esquerda. Ele bateu em cima de Khune e a bola sobrou para Hulk, que ganhou do zagueiro e encheu o pé para fazer 1 a 0.

Mais leves com a vantagem e com o apoio da arquibancada, que passou a gritar "Brasil" após o primeiro gol, os jogadores brasileiros se soltaram em campo. Com isso, as chances passaram a acontecer. Aos 32 minutos, Hulk cruzou na cabeça de Neymar, que exigiu grande defesa do goleiro adversário. Cinco minutos depois, Paulinho apareceu de surpresa e também levou perigo. No fim, mesmo com a vitória, a seleção deixou o campo sob vaias.

FICHA TÉCNICA:

BRASIL 1 x 0 ÁFRICA DO SUL

BRASIL - Diego Alves; Daniel Alves, Dedé, David Luiz e Marcelo (Alex Sandro); Rômulo (Paulinho), Ramires, Oscar e Lucas (Jonas); Leandro Damião (Hulk) e Neymar (Arouca). Técnico: Mano Menezes.

ÁFRICA DO SUL - Khune; Gaxa, Sangweni, Khumalo e Masenamela; Dikgacoi, Furman (Katlego Mashego), Tshabalala e Serero (George Maluleka); Ndlovu (Benni McCarthy)(Bernard Parker) e Chabangu (Letsholonyane). Técnico: Gordon Igesund.

GOLS: Hulk, aos 29 minutos do segundo tempo.

JUIZ: Nestor Pitana (Fifa/ARG).

CARTÕES AMARELOS: Dedé, Marcelo, Hulk (Brasil); Chabangu, Gaxa, Dikgacoi (África do Sul).

PÚBLICO: 51.538 pagantes.

RENDA: R$ 3.929.765,00.

LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

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Em meio a lesões e problemas com parte da torcida do São Paulo, o atacante Luis Fabiano se mostrou decisivo no clássico deste domingo contra o Corinthians, no Pacaembu. Oportunista, marcou dois gols nas duas chances que teve e foi o grande responsável pela vitória por 2 a 1, que fechou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Ele completou seu ciclo de gols contra os maiores rivais e ainda ganhou apoios de peso para retornar à seleção brasileira.
Uma das maiores reclamações de quem pegava no pé do atacante era que ele sempre “dava um jeito” de ficar fora dos clássicos, seja por suspensão ou lesão. Dos sete que o Tricolor jogou neste ano, ele só participou de três. Mas foi decisivo, fez gols em todos e não perdeu nenhum. Marcou um contra o Santos (vitória por 3 a 2 no Paulistão), um contra o Palmeiras (empate por 1 a 1 no Brasileiro), mais os dois do último domingo.

- Fiquei feliz por ter colaborado, já disse que só quero ter uma sequência maior e poder ajudar o São Paulo. Clássicos são especiais, se não joguei alguns, não foi por vontade minha. A seleção ainda é um sonho meio distante, venho buscando uma sequência de jogos. Se conseguir, vou cavando, passo a passo, um lugarzinho na Seleção - disse o Fabuloso.
O atacante disputou a Copa de 2010, na África do Sul, e quer marcar presença em 2014, no Brasil. Se depender dos companheiros de elenco, Luis Fabiano está cheio de moral. O goleiro e capitão Rogério Ceni, por exemplo, espera que o centroavante consiga, enfim, uma boa sequência como titular do São Paulo. Mas faz ressalvas quanto à Seleção.

- Ele vem de uma lesão, mas se tiver a cabeça boa e se condicionar, vai brigar por Copa do Mundo. Primeiro ele tem de se condicionar, não machucar mais. Se estiver bem concentrado, é um jogador que daqui a seis meses estará convocado para a seleção brasileira, sem dúvida alguma - afirmou Rogério Ceni.


O técnico Ney Franco, que até pouco tempo atrás dirigia a equipe sub-23 do Brasil, também acredita no sucesso do Fabuloso. O segredo é o mesmo comentado por Rogério Ceni: evitar as lesões.

- O Luis está entre os melhores atacantes do Brasil, coloco no mesmo plano de Fred, Kleber, Marcelo Moreno, entre outros. Já disputou Copa do Mundo, e quando está bem é um ponto de desequilíbrio.

Contra o Corinthians foi assim. Se conseguir a sequência que deseja, certamente terá uma nova chance - analisou Ney.

Se depender do desempenho nos clássicos, Luis Fabiano está bem cotado. Mas a tal sequência é que vai determinar seu futuro. Depois do jogo contra o Corinthians, o atacante passou por tratamento com gelo na coxa esquerda e não deve ser problema para o duelo de quinta, contra o Botafogo, pela primeira rodada do returno do Brasileirão.


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Nome, prestígio e muitos gols. Foram mais de 300 ao longo da carreira. Titular da seleção brasileira treinada por Dunga na Copa do Mundo de 2010,  Luis Fabiano marcou 28 vezes em 43 jogos com a amarelinha desde 2003. Mesmo com esse currículo, o atacante está cético quanto a uma possível convocação de Mano Menezes no momento.

- Não vejo muita brecha para mim. Já tem os nomes sendo chamados há várias convocações. E como eu já estive na Seleção, sei que quando o jogador está tendo sequência é muito difícil outro ser convocado – disse o atacante são-paulino em entrevista a Cleber Machado para o Esporte Espetacular.
Apesar de ter vivido momento recente de recuperação de lesões e de acreditar em jovens atacantes convocados por Mano Menezes, o atacante mantém uma ponta de esperança em voltar a vestir a amarelinha até a Copa de 2014.

- Voltar à Seleção é um grande objetivo que eu tenho. Acho que ainda tenho condição - comentou.
Luis Fabiano, que mais tarde passou a ser chamado de Fabuloso, começou a carreira em 1997 na Ponte Preta. Em 2000, transferiu-se para o Rennes, da França. Voltou no ano seguinte para vestir a camisa do São Paulo e conquistar fama no seu país. Na primeira passagem pelo clube, marcou 118 gols em 160 partidas. Depois, voltou para a Europa. Passou pelo Porto e Sevilla, onde chamou atenção do técnico da seleção em 2010. De volta ao tricolor paulista, já balançou as redes 25 vezes em 35 partidas.
- Uma carreira notável – afirmou.

Lesões, cartões e desentendimentos com os tricolores

No início deste mês de agosto, o jogador tricolor sofreu um estiramento na coxa esquerda. Só voltou a treinar com bola no último dia 20. As ausências nos jogos seguidas das recuperações têm sido um processo bem presente na carreira do Fabuloso nas últimas temporadas.

- Vem da minha operação. Trinta anos é mais complicado. Venho de um ritmo diferente, na Europa eu jogava no meio de semana a cada três meses. No Brasil é um atrás do outro, então são mais lesões sem uma recuperação correta. Não quero que isso se torne uma rotina. Por isso, às vezes, precisarei ficar fazendo fortalecimento muscular – destacou.

Em oito jogos em que Luis Fabiano entrou em campo neste Brasileirão, levou cartão amarelo em seis, média de 0,75 por partida. Essa é uma preocupação dele e da comissão técnica do São Paulo, principalmente pelo fato de o jogador gostar de questionar as arbitragens após as marcações contra o time paulista.

- Esse é o grande problema. Achar que está certo, achar que recebeu uma falta. Às vezes, eu estou até conversando, mas pelo meu jeito parece que eu estou brigando, "matando" o árbitro – disse.

A torcida tricolor possui admiração pelo centroavante. Mas nem sempre foi assim. Jogador e torcedores já tiveram seus momentos de desentendimentos, com direito a gritos de “pipoqueiro” partindo das arquibancadas do Morumbi.

- No primeiro momento eu sinto um pouco de raiva, por ter feito tudo o que eu fiz. Mas depois acabo deixando acontecer – afirmou o atacante, que estará em campo hoje no clássico contra o Corinthians, às 16h, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro.


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Se a Seleção Brasileira ainda não encontrou seu camisa 9 ideal, o técnico Mano Menezes fez questão de mostrar o caminho para um atacante em especial: o são paulino Luis Fabiano.

Convidado do programa Bate-Bola, da ESPN Brasil, Mano declarou que o camisa 9 do Tricolor não está fora de seus planos, mas alertou o centroavante por conta de seu comportamento explosivo.

“Às vezes ele passa um pouco do ponto, mas a gente o avalia pelos gols que faz. O importante é acalmar”, disse o comandante da Amarelinha.

Já o treinador do São Paulo, Emerson Leão, não é tão otimista quanto às chances do Fabuloso de voltar a defender as cores verde e amarelo. Depois da expulsão de Luis Fabiano no último domingo, diante do Atlético-MG, Leão afirmou que o descontrole do atacante o afasta cada vez mais de ser o centroavante da Seleção.

“Tecnicamente, o Luis Fabiano faz falta para qualquer time, até para Seleção. Eu imagino que esse é o motivo de ele não estar na Seleção”, disse o técnico, ainda no Morumbi, em entrevista coletiva após o triunfo sobre o Galo.

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- Realmente, hoje são poucos centroavantes com destaque – afirma Luís Fabiano, pensando tanto no futebol brasileiro como na Europa, em que os principais artilheiros hoje não são aqueles que jogam mais próximos da grande área. O atacante são-paulino, inclusive, já não se limita a esse habitat, tendo ganhado muito em versatilidade durante a carreira.

Ainda assim, depois de superar um reinício complicado no Morumbi, passando por duas cirurgias, o brasileiro vem provando que ainda é um dos goleadores a ser respeitado pelas defesas adversárias, tentando liderar um jovem time de volta a uma trilha de títulos. Durante entrevista ao portal FIFA.com, o jogador tenta explicar o que se passa com a camisa 9 no futebol moderno.

- O Brasil vive de safras. Dessa safra não saíram muitos centroavantes. De repente, estão trabalhando de outra maneira nas categorias de base, pelo fato de o futebol estar mudando um pouco, com jogadores mais abertos. O jogador pode pensar mais, quando vai para um clube, na base, e, em vez de falar que é centroavante, fala que é ponta, ou atacante. Generaliza. Realmente, hoje são poucos centroavantes com destaque – disse Luis Fabiano

Ele destacou ainda que Lionel Messi e Cristiano Ronaldo só dominam as tabelas de artilharia, porque na Europa se trabalha pouco com o jogador de área. “Eles não gostam muito de ter aquele centroavante parado na frente, então tem de ser ágil, se movimentar bastante e sair da área. Se não, mal vai pegar na bola. No começo, eu ficava na área mesmo, parado, e diziam que a bola ia chegar”, disse. Ele acrescenta que o principal treino do jogador é na cabeça. “Se quer mudar, aprender e melhorar, ele será capaz”.

Para o jogador, as principais características que um centroavante moderno são arranque e velocidade. “O centroavante hoje de área, paradinho na frente, vai ter poucas oportunidades de fazer gol. O centroavante tem de ter uma certa movimentação e uma certa qualidade para jogar fora da área. Para ser um grande atacante, não basta mais só fazer gol”.

Luis Fabiano ainda espera ser convocado para jogar a Copa do Mundo no Brasil e acredita que a derrota na África do Sul já foi superada. “O que pesou mesmo naquela época foi a condição física de alguns jogadores, até mesmo no meu caso. Cheguei machucado, fiquei duas semanas parado até voltar a treinar.

Queria ter chegado num outro momento, como estava em 2009, quando estava muito bem, até nas eliminatórias”, informou. “Não é desculpa: me recuperei e joguei. Se eu tiver outra oportunidade, com certeza o pensamento será diferente. É triste ver a eliminação, ouvir perguntas sobre isso. Perder uma Copa do Mundo não é fácil, mas a ferida está fechada, já cicatrizou. Fica a cicatriz, mas está resolvida”.

O primeiro time de Luis Fabiano na Europa foi o Rennes, quando tinha apenas 18 anos. “Paul Le Guen era o treinador e cobrava demais, nunca vou esquecer. Quando saí da Ponte para lá foi uma grande diferença. Quando estava a 90 km/h, os caras estavam a 200 km/h. Isso me ajudou, embora eu não tenha ido bem lá”, destacou. “Senti muita falta das coisas daqui. Minha volta foi fundamental para me tornar o que sou hoje. Foi depois, no FC Porto e no Sevilla, que completei esse aprendizado.


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Seleção  Brasileira na Copa do Mundo de 2010, Luís Fabiano não vestiu a camisa amarela desde o fim do Mundial e da era Dunga. Mesmo assim, o atacante do São Paulo mantém o chance de voltar ao time do Brasil com Mano Menezes, ainda que reconheça que Mano Menezes tenha já centroavantes de sua preferência.

"Eu tenho esse objetivo de voltar à Seleção. Não está fácil, o treinador conta com outros jogadores. Se tudo correr bem com a camisa do São Paulo, se pintar uma oportunidade, já sei o que fazer", disse Luís Fabiano na gravação do programa Altas Horas da Rede Globo nesta quinta-feira.

O atacante pôde lembrar seus momentos na Seleção Brasileira quando momentos de sua carreira foram exibidos no telão do estúdio. Entre lances por São Paulo e Sevilla, houve também o gol contra Costa do Marfim na primeira fase da Copa, em que aplicou um "lençol" e aparou a bola no braço antes de finalizar.

O apresentador Serginho Groisman, então, o perguntou se a infração que não foi vista pela arbitragem era uma "Mano de Dios", como o lendário gol de Diego Maradona contra a Inglaterra pela Copa do Mundo de 1982. "Foi o 'braço de Dios'", brincou Luís Fabiano.

Racismo

O atacante do São Paulo ainda falou sobre o preconceito racial que testemunhou em seus anos na Europa. Para Luís Fabiano, o racismo é propriedade de "pessoas ignorantes". "Houve um jogo com o Eto'o pelo Campeonato Espanhol contra o Zaragoza em que faziam sons de macacos quando ele pegava na bola.

Ele ameaçou sair do jogo e os jogadores do Zaragoza pediram para que parassem, mas não teve jeito. Foi muito triste", lembrou o centroavante.

"Não houve punição, porque se houvesse acho que pararia esse tipo de racismo. Mas é lamentável. Não é país subdesenvolvido, é primeiro mundo. E na Espanha existem muitos negros que vem direto da África. E mesmo assim fazem isso dentro de um estádio de futebol, que é para diversão. É lamentável, mas existem ainda pessoas ignorantes", afirmou Luís Fabiano.

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Olá #Fabianistas, estou postando aqui um vídeo do Fabuloso! este é o Luís Fabiano!!



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Após sete meses afastado por lesão em tendão próximo ao joelho direito, Luis Fabiano conseguiu cinco gols em dez jogos, sendo quatro deles em suas duas últimas partidas. Mas o artilheiro da Seleção Brasileira na última Copa do Mundo sabe que seu desejo de voltar à equipe nacional não será realizado neste momento.

'Penso em Seleção a longo prazo. Mesmo fazendo gols agora, o treinador não está pensando em me convocar para os próximos jogos. Agora vai ser muito difícil, independentemente do meu momento', apontou o jogador do São Paulo, realista em relação a chances imediatas com Mano Menezes.Convocado pela primeira vez por Carlos Alberto Parreira, o centroavante não teve atuações convincentes para ir ao Mundial de 2006, mas ganhou uma chance com Dunga no ano seguinte à Copa do Mundo da Alemanha e só deixou de vestir a camisa 9 amarela depois da Copa na África do Sul, quando o time passou por grande reformulação.

'Enquanto houver possibilidade, faço o meu melhor e estou sempre aberto à Seleção. Mas depende do treinador, o que ele tem na cabeça. Com o Dunga, voltei com tudo. Espero ter isso de novo', declarou o atleta, bastante tranquilo ao tocar no assunto.

Luis Fabiano está ciente de que ainda fez pouco pelo São Paulo após ser repatriado para reivindicar um posto que, hoje, tem Alexandre Pato, Hulk, Leandro Damião e Jonas como alternativas mais prováveis na escolha de Mano Menezes. Por isso, mantém sua convicção de que uma nova convocação ocorrerá somente no futuro.

'Penso em voltar, mas não é uma coisa fixa. Tenho primeiro que fazer gols no São Paulo para depois começar realmente a pensar de verdade na Seleção. Não estou com confiança hoje para dizer que vou ser convocado ou que tenho condição para isso. Existem hoje jogadores na minha frente, que estão cumprindo bem a função do 9 na Seleção', elogiou.

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Novo vídeo com a música "Prazer Luís Fabiano" de Professor Pablo ( @profpablorap ). Toda a história do Luís Fabiano em uma música. No vídeo todas as imagens do Luís Fabiano pelos clubes que ele passou, Gols, e títulos pelo Mundo. Veja o Vídeo exclusivo do Fã Clube:




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Pra quem não conhece a história do Luís Fabiano, veja o Vídeo com a Música "Prazer Luís Fabiano" e Imagens de toda a carreira do craque Fabuloso. Pra quem já conhece a música, veja mais uma vez, com as imagens da Ponte Preta até a Seleção Brasileira.




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Seleção Brasileira enfrenta o Paraguai neste domingo, às 16h, na Argentina, por uma vaga na semifinal da Copa América, sem um centroavante de ofício. Formação que, por ora, Mano Menezes não abre mão. Pelo menos até a recuperação de Luis Fabiano, camisa 9 do Brasil na última Copa do Mundo, na África do Sul.
Pois se depender da vontade do atacante, , de 30 anos, maior contratação da história do São Paulo e afastado dos gramados por uma lesão na coxa direita desde março deste ano, logo mais a Amarelinha terá um camisa 9 de verdade.

– A Seleção sempre jogou com um camisa 9 e sempre vai jogar, independentemente de ser eu ou outro. Vai pintar outros ou, de repente, eu volte, não sei – disse o Fabuloso, que atendeu a reportagem do LANCENET! no CT do São Paulo para uma entrevista exclusiva.

A incerteza quanto ao futuro na Seleção não se reflete quando o assunto é o Tricolor, que o repatriou em março deste ano, com o valor R$ 17,5 milhões a serem pagos ao Sevilla (ESP) em dois anos.

Mesmo sem estipular um prazo para voltar, após ter duas tentativas abortadas e que trouxeram frustração, ele garante que o retorno está próximo e que vai brigar pela artilharia do Brasileirão. Assim, vai contribuir para o São Paulo se tornar a potência da competição, na qual está na terceira colocação atualmente. Confira abaixo a entrevista em que Fabuloso fala do drama da lesão, de Copa no Brasil e de sua mudança comportamental pós-Europa:

LANCENET: Como analisa o momento atual da Seleção Brasileira?Luís Fabiano: Momento de transição é complicado. Novo grupo, novo time. Tem de ter um pouco de paciência com os meninos que chegaram agora.

L!: Falta um 9 como você?L.F.: A Seleção sempre jogou com um camisa 9 e sempre vai jogar, independentemente de ser eu ou outro. Vai pintar outros ou, de repente, eu volte, não sei . O camisa 9 é aquele que está para fazer o gol. Ponto.

L!: A ausência de um jogador assim está prejudicando o Mano?L.F.: É transição, entrosamento. Tem de ter paciência, não tem jeito.

L!: Você estava 100% na Copa do Mundo da África?L.F.: Fisicamente, tive momentos melhores. Fui totalmente recuperado de uma lesão, sem dor nenhuma. Tinha condições de jogar. Mas queria chegar em um momento diferente, como em 2007 e 2008, que eu estava voando. Mas fui bem.

L!: O que acha de o Brasil sediar a Copa do Mundo?L.F.: É um evento fantástico, nunca vi coisa igual. Gostaria somente que o Brasil fizesse uma Copa digna. Pelo que vi na África do Sul, as condições são piores do que no Brasil e fizeram uma Copa excelente, com estádios excelentes, transporte excelente. O Brasil não pode fazer uma Copa pior do que a da África do Sul, pelo amor de Deus.

L!: Como está vendo essa volta de ídolos ao Brasil?L.F.: É um risco que decidi encarar, me preparava para encarar e espero que consiga dar sequência ao que fiz antes. Se tiver uma passagem abaixo do esperado, não vai ser mais lembrada a outra, só a ruim. Mas, se eu conseguir sequência, posso me tornar um dos grandes nomes da história do São Paulo.

L!: O que mudou em você nesse tempo fora do país?L.F.: Nem se compara àquele de 21 anos. Dentro e fora de campo. Aprendi a jogar taticamente. No Brasil, o atacante só joga com a bola no pé, não marca, não luta. Meu temperamento era explosivo, reclamava muito, era nervoso. Hoje em dia sei levar coisas que não sabia levar. Sou outro jogador.

L!: Em 2003, em uma partida contra o River Plate (ARG), pela Sul-Americana, você se envolveu em uma confusão (acertou uma voadora em um argentino) e, depois do jogo, disse que preferia ser expulso entrando na briga do que não fazer e ficar para as cobranças de pênaltis. Ainda pensa assim?L.F.: Aconteceram algumas brigas no Sevilla e fiquei fora. Não entrando na briga, não seria expulso e não teria de dar a entrevista. Sinceramente, eu se precisar ajudar um companheiro, ajudo. Obviamente, hoje não entraria na briga e bateria o pênalti, sem dúvida.

L!: Como analisa esse momento atual do São Paulo?L.F.: Difícil. Quando sai um treinador, não é legal para o grupo. Teremos uma fase de adaptação, é complicado porque os outros times já vem bem, como o Corinthians. Mas acredito muito nesse grupo jovem e vim para conquistar títulos. Espero que chegue um técnico bom (São Paulo contratou ontem Adilson Batista, veja na página 8), que saiba trabalhar com os jovens. Que consiga tirar o máximo de cada jogador. Se fizer isso, vamos ser a grande potência do futebol brasileiro.

L!: Acha que ainda pode brigar pelo artilharia do Brasileirão?L.F.: Vou ter de correr atrás. Depende de como vou voltar, das minhas condições. Sempre vai haver briga, a diferença é a qualidade do atacante. Passaram-se várias rodadas, mas acho que dá tempo, sim.

L!: Como tem sido o período de recuperação?L.F.: Estou praticamente morando no CT. Chego de manhã e saio à noite. Treino de sábado e, às vezes, domingo de manhã. Não estou tendo tempo para fazer as coisas que gosto. Está sendo muito duro. São quatro meses sem poder jogar nem a peladinha com os amigos barrigudos.

L!: Não imaginava isto?L.F.: Acreditava que iria recuperar rápido. A expectativa era essa. Estava tranquilo, mas, após a cirurgia, tive de ter força mental. A operação operar foi o momento mais duro.

L!: Quem tomou a decisão da cirurgia?L.F.: Foi em conjunto, realmente não estava aguentando. Sentia uma dor insuportável. O médico me falou: "quer por um ponto final nisso?" Falei: "Vamos". Chegou ao limite.

L!: Continua sentindo dor?L.F.: A dor nunca sumiu totalmente até a operação. Agora, estou totalmente recuperado, parece que nunca tive nada. Fiquei feliz.

L!: Em que fase está a recuperação agora?L.F.: Estou fazendo fortalecimento do tendão para não correr riscos. Já estou na fase final do protocolo, sem problema nenhum. Acabando isso, vou voltar a treinar.

L!: Tem previsão de volta?L.F.: Antes de operar, eu fazia muito isso. Estipulava um jogo para voltar. Mas aí foi uma decepção atrás da outra, acabei não jogando, operando. De repente, se a perna ficar forte, eu fizer um teste e der tudo bem, estarei pronto para jogar.

L!: Tem medo de sentir de novo depois que voltar?L.F.: Tenho certeza de que não vai acontecer porque meu caso é diferente de joelho. É uma coisa muito simples e vou voltar 100%.

L!: Pediu ajuda ao psiquiatra do São Paulo, Franklin Ribeiro?L.F.: Não. Às vezes, a força é tirada dos colegas, família, torcida. E pensar que um dia vai acabar porque senão só vem besteira na cabeça.

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30/12/2010 - O atacante do Sevilla, Luís Fabiano, era uma das grandes apostas da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2010, sendo o camisa 9 do time do técnico Dunga. Aos 29 anos, ele acredita que ainda vai conseguir jogar a Copa de 2014.
Em entrevista à Rádio Jovem Pan, o jogador demonstrou muito desejo em atuar na Copa do Brasil. "Terei 33 anos, acho que dá. Nesta Copa, vi vários jogadores com 35, 36, só preciso me cuidar", disse o atleta.
O atacante também falou da decepção de ser eliminado nas quartas de final deste Mundial. "É muito ruim quando você pensa que podia ter feito história, ido a uma final de Copa, mas não conseguiu. É doloroso", afirmou.
Entretanto, desde a saída do técnico Dunga do comando da Seleção, Luís Fabiano não voltou a ser convocado, mas ainda acredita que pode retornar com Mano Menezes. "Espero voltar à Seleção", comentou.

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22/11/2010 - Luís Fabiano, atacante do Sevilla e titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2010, afirmou, em entrevista a coluna Direto da Fonte, do jornal “O Estado de S. Paulo”, que não ficou satisfeito com a atuação do Brasil no Mundial da África do Sul. “Com certeza não estou satisfeito. Só estaria se tivéssemos conquistado o título. Ou pelo menos chegado até a final. Não foi o que eu esperava. Tinha expectativa de ir longe, passar da Holanda”.


Embora a equipe tenha sido eliminada nas quartas de final da competição pela Holanda, o atacante aprovou o trabalho. “O trabalho foi feito da melhor maneira. Futebol é feito de surpresas e nem sempre das melhores. Infelizmente aconteceu a falha naquele jogo. E na Copa do Mundo não pode haver falhas”, concluiu.
Apesar de não estar sendo chamado pelo técnico Mano Menezes, o atacante acredita que ainda possa defender a seleção brasileira no Mundial de 2014. “Acho que vou estar em uma idade boa. Vi vários jogadores acima dos 30, e até dos 33, jogando na Copa em ótimo estado físico. Isso só depende de mim. Se eu me dedicar e me cuidar, tenho grandes chances de poder defender o Brasil.”
Segundo o jogador, voltar à seleção está entre seus desafios profissionais atualmente. “Sei que só serei convocado se estiver jogando bem. E isso é bom para o meu clube também. Se tudo der certo, disputo mais uma Copa. No Brasil. E com 33 anos”, afirmou.
Embora o jogador pense em jogar o Mundial no Brasil, o retorno imediato para um time no país ainda está descartado. “Meu plano é voltar após o término do meu contrato com o Sevilla, em 2013. É cedo para falar sobre isso e, principalmente para pensar no clube. Vamos deixar acontecer”, disse.

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 Esse vídeo foi feito por mim (Daniel Sylffer) ao grande Luís Fabiano O'Fabuloso... com alguns dos gol dele...




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Companheiro de Robinho desde 2007 na Seleção Brasileira, Luis Fabiano disse estar torcendo pelo sucesso do ex-santista no Milan. O atacante acredita que a mudança de ares, de Londres para Milão, será satisfatória ao jogador e, consequentemente, à torcida rossonera.
– É uma nova oportunidade, e se você não a tem em um lugar é bom ir para outro. Bom negócio a gente só vai saber no fim da temporada, mas acredito que fará muitos gols. Ele tem qualidade e estarei torcendo para que corra tudo bem para ele voltar a ser feliz. Estar num grande clube como o Milan é ótimo, e tudo isso irá acontecer – afirmou.
De contrato renovado com o Sevilla até 2013, Fabuloso por pouco não foi para o Tottenham, da Inglaterra, ou o Olympique de Marselha, da França. Em 2009, seu destino poderia ter sido o próprio Milan, que teve proposta rejeitada pelo clube de Andaluzia.
– Realmente existiu essa proposta, mas foi no ano passado. Agora não passou de especulação – disse.


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