Sem sorrir nem aplaudir torcida, Luis Fabiano diz amar o São Paulo
- julho 29, 2012
- By Daniel Sylffer
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Ao final da goleada sobre o Flamengo, todos os jogadores
do São Paulo que estavam em campo, incluindo Rogério Ceni, se juntaram
para erguer as mãos e saudar os mais de 30 mil são-paulinos presentes no
Morumbi. A exceção era exatamente o principal atleta do jogo. Autor de dois gols na vitória por 4 a 1, Luis Fabiano caminhou com expressão fechada aos vestiários.
No fim do primeiro tempo, segundos após ter colocado a bola nas redes pela primeira vez, o camisa 9 se recusou a dar entrevistas. No encerramento da partida, o centroavante, que teve outra cabeçada certeira aos 14 minutos do segundo tempo, ressaltou o apoio recebido mesmo em meio a gritos de “pipoqueiro” em seu último jogo, na derrota para o Vasco, no Morumbi, há 11 dias.
“Independentemente do ocorrido contra o Vasco, a maioria da torcida ainda acredita em mim e é nisso que tenho que acreditar”, afirmou o jogador. Ele deixou claro até nas comemorações o seu desentendimento com a principal organizada do clube: ficando só em direção à área das arquibancada que já começou o jogo cantando seu nome, no primeiro gol, estirou a camisa no chão e beijou o símbolo são-paulino.
Responsável também pela assistência do último gol, de Jadson, o camisa 9 jurou amor ao clube. “Não entro chateado em campo, entro para fazer o meu melhor, o meu papel. Entrei concentrado naquilo que tinha que fazer independentemente de qualquer coisa. É amor pelo São Paulo e respeito à camisa.”
A amigos, o presidente Juvenal Juvêncio tem admitido apreensão em relação à permanência do atleta, que custou R$ 17,5 milhões para ser tirado do Sevilla em março do ano passado e, atrapalhado por lesão, demorou sete meses para reestrear. O centroavante já havia admito repensar sua situação no clube após ser chamado de “pipoqueiro” e diz ter propostas para sair, dando a entender que só fica porque quer.
No final do jogo deste domingo, todos os torcedores do Tricolor, incluindo os organizados que o chamam de “pipoqueiro” desde 2004, entoaram “Luis Fabiano”. Mas, logo depois de seu segundo gol, a organizada enalteceu Ademilson, que brigou para dar a bola a Cortez, responsável pelo cruzamento preciso ao centroavante.
Ao ser questionado sobre não sorrir, o artilheiro desconversou. “Estou feliz, estou feliz. Estão todos de parabéns pela luta e dedicação. O time foi guerreiro, aplicado, teve vontade de jogar futebol. É isso que a torcida espera: vontade. Quando tem vontade, até perdendo eles reconhecem.”
E é empenho que o atacante, capitão até a volta de Rogério Ceni, cobra dos colegas. “Tivemos vontade de jogar. É lógico que estava faltando isso. Quando o resultado não vem, é porque falta alguma coisa e buscávamos o que faltava. Precisávamos dar uma resposta depois do jogo de quarta-feira e demos”, comemorou, lembrando da derrota por 4 a 3 para o Atlético-GO, quando desfalcou o time por contratura na coxa esquerda - antes de seu primeiro gol neste domingo, chegou a se alongar muito e recusar atendimento médico.
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Saudações Fabianistas*
No fim do primeiro tempo, segundos após ter colocado a bola nas redes pela primeira vez, o camisa 9 se recusou a dar entrevistas. No encerramento da partida, o centroavante, que teve outra cabeçada certeira aos 14 minutos do segundo tempo, ressaltou o apoio recebido mesmo em meio a gritos de “pipoqueiro” em seu último jogo, na derrota para o Vasco, no Morumbi, há 11 dias.
“Independentemente do ocorrido contra o Vasco, a maioria da torcida ainda acredita em mim e é nisso que tenho que acreditar”, afirmou o jogador. Ele deixou claro até nas comemorações o seu desentendimento com a principal organizada do clube: ficando só em direção à área das arquibancada que já começou o jogo cantando seu nome, no primeiro gol, estirou a camisa no chão e beijou o símbolo são-paulino.
Responsável também pela assistência do último gol, de Jadson, o camisa 9 jurou amor ao clube. “Não entro chateado em campo, entro para fazer o meu melhor, o meu papel. Entrei concentrado naquilo que tinha que fazer independentemente de qualquer coisa. É amor pelo São Paulo e respeito à camisa.”
A amigos, o presidente Juvenal Juvêncio tem admitido apreensão em relação à permanência do atleta, que custou R$ 17,5 milhões para ser tirado do Sevilla em março do ano passado e, atrapalhado por lesão, demorou sete meses para reestrear. O centroavante já havia admito repensar sua situação no clube após ser chamado de “pipoqueiro” e diz ter propostas para sair, dando a entender que só fica porque quer.
No final do jogo deste domingo, todos os torcedores do Tricolor, incluindo os organizados que o chamam de “pipoqueiro” desde 2004, entoaram “Luis Fabiano”. Mas, logo depois de seu segundo gol, a organizada enalteceu Ademilson, que brigou para dar a bola a Cortez, responsável pelo cruzamento preciso ao centroavante.
Ao ser questionado sobre não sorrir, o artilheiro desconversou. “Estou feliz, estou feliz. Estão todos de parabéns pela luta e dedicação. O time foi guerreiro, aplicado, teve vontade de jogar futebol. É isso que a torcida espera: vontade. Quando tem vontade, até perdendo eles reconhecem.”
E é empenho que o atacante, capitão até a volta de Rogério Ceni, cobra dos colegas. “Tivemos vontade de jogar. É lógico que estava faltando isso. Quando o resultado não vem, é porque falta alguma coisa e buscávamos o que faltava. Precisávamos dar uma resposta depois do jogo de quarta-feira e demos”, comemorou, lembrando da derrota por 4 a 3 para o Atlético-GO, quando desfalcou o time por contratura na coxa esquerda - antes de seu primeiro gol neste domingo, chegou a se alongar muito e recusar atendimento médico.
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