Luis Fabiano e Kaká vão jogar no Zimbábue

01/06/2010 - Apesar de integrados ao grupo para as atividades regulares dos últimos dias, os jogadores brasileiros Kaká e Luís Fabiano ainda despertam algumas dúvidas sobre a condição física de cada um para o início da Copa do Mundo da África do Sul. Em dois coletivos, ontem e domingo, os dois atuaram com cautela e dosando as energias. Ambos se recuperaram recentemente de lesões musculares. O técnico Dunga decidiu levá-los hoje para o Zimbábue, onde amanhã o Brasil enfrenta a seleção local, num amistoso sem nenhum atrativo. Mas o provável é que Kaká fique fora ou jogue poucos minutos. Luís Fabiano estaria em situação parecida.

Todo esse mistério sobre dois dos principais jogadores da seleção tem um enredo que segue uma lógica. Havia a promessa da comissão técnica da seleção de que ainda em Curitiba, na fase inicial de preparação da equipe para a disputa do Mundial, os médicos da seleção concederiam entrevista a fim de explicar detalhes de vários exames feitos pelos atletas na capital paranaense e as reais condições físicas do grupo. Esse contato não houve no Brasil.

Na África do Sul desde quinta-feira, a seleção segue a programação de treinos e ninguém da área médica se manifestou ainda. O atraso pode ser justificado, em parte, pela apresentação tardia de Lúcio e Maicon, que só se juntaram ao grupo em Johannesburgo. Mas eles teriam trazido cópias de exames feitos na Internazionale.

Já o silêncio em torno do assunto é que sugere algumas interpretações não muito otimistas sobre como estarão Kaká e Luís Fabiano para a estreia, no dia 15, contra a seleção da Coreia do Norte.

Precaução. No rápido coletivo na tarde de ontem no Handburg High School, depois de uma curta corrida de Kaká, Dunga se virou para ele e disse: "volte devagar, andando e respirando (sic)." Em entrevista no domingo, Luís Fabiano disse que estava se readaptando com tranquilidade. Kaká, em 12 dias com a seleção, ainda não teve encontro com a imprensa.

Nesse ponto está outro aspecto que levanta dúvidas sobre a condição da principal estrela brasileira. Ainda no CT do Atlético Paranaense, o departamento de Comunicação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) planejava colocar Kaká para falar assim que a delegação desembarcasse na África do Sul. Hoje é o sexto dia dos brasileiros por lá e ainda nada de Kaká se pronunciar. Outro motivo para o silêncio do craque é a polêmica em relação à bola do Mundial. A Jabulani, como é conhecida, é produzida pela mesma empresa que patrocina o jogador.

Saudações Fabianistas*

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